Nostalgia. É uma palavra engraçada, mas que sempre nos lembra saudade. E que saudades eu tenho! no último post eu falei que sentia saudades da minha infância, mas nem é disso que eu to falando.
Eu tenho saudades de quando tudo era perfeito, de quando a gente não brigava, e falava com orgulho pra todo mundo isso. eu tenho saudades de quando a gente era apaixonadinho, e ficava se declarando pelo msn, tenho saudades de quando vc me colocava na frente de tudo e de todos, tenho saudade de quando você abria mão das coisas só pra ficar comigo, tenho saudades de viver como nos nossos três, quatro primeiros meses...parecia que sempre ia ser daquele jeito.
e hoje eu reli as nossas conversas de um ano atrás, outubro, novembro... "você é o amor da minha vida" "você também, você é perfeito!" "não, você que é! eu te amo!" "não, eu amo mais!" "eu maaixx!". você nao sabe como eu me senti bem quando eu li todas aquelas coisas, não sei, foi como se eu tivesse lá, naquele momento, revivendo tudo.
na verdade, eu nem sei porque eu tô escrevendo isso agora, eu sempre quis demonstrar que te amava, e que você era tudo na minha vida, mas sei lá, agora eu aprendi a me controlar, e só falar as coisas no momento certo, mas agora eu tô com o botão do "foda-se" ligado, afinal, esse é o meu blog, e aqui eu falo quantas vezes eu bem entender que eu te amo! você mudou muita coisa em mim durante esse tempo que estamos juntos, você próprio mudou, e talvez eu tenha mudado, e eu nao sei se foi pra melhor ou pra pior, mas eu só quero que tudo esteja bem. Você sempre fala que brigar é bom porque amadurece o relacionamento, mas quer saber? eu odeio brigar com você, o tempo que eu conseguir evitar de reclamar por coisas idiotas, eu evitarei, e ninguém vai me fazer mudar de idéia.
Era engraçado, a gente ficava com medo de não brigar no começo do namoro, e depois as brigas virem todas de uma vez; e eu acho que isso aconteceu um pouco, e prova disso foi o tempo, que pra mim pareceu uma eternidade, que ficamos separados.
eu vou falar uma coisa aqui, mas eu nao quero que você venha me perguntar depois, por favor. No dia que você pediu pra voltar comigo, eu achei realmente que vc tava voltando comigo por achar que somente aquilo me faria feliz, mas sei lá, ontem quando vc veio aqui de noite, o jeito que você tava me olhando, me passou uma segurança de que você realmente me amava, e eu acho de verdade que eu to certa.
eu não sei, em um ano muita coisa mudou, muitas coisas aconteceram, e a gente passou por coisas que a gente nunca imaginou passar, nao com a idade que temos. hoje eu posso ter receio antes de falar que você é o amor da minha vida, e que eu te amo, talvez com medo de não ouvir a resposta esperada, mas você diz que adora a minha insegurança, quem sabe...talvez nós tenhamos adquirido mais maturidade nesse tempo, e o que era paixão se tornou amor, quem sabe...mas é tão bom sentir o coração batendo forte, ter a pessoa amada na cabeça, e sempre querer estar com ela. isso é a melhor sensação que uma pessoa pode ter, no mundo todo, de verdade.
você me transformou, e hoje eu te agradeço por tudo que você me proporcionou. eu nao preciso de demonstrações diárias de amor, só preciso ver em seus olhos o mesmo sentimento verdadeiro que eu sinto dentro de mim, isso já melhora meu dia 100%. e obrigada por nao exercer somente o papel de namorado na minha vida. eu sei que antes eu falava que não fazia sentido falar que vc era meu amigo, mas agora faz, você foi o amigo que me ouviu sempre que os outros não queriam ouvir, e você foi aquele amigo que correu a Paumari inteira apostando corrida comigo, aquilo foi inesquecível, sério, e eu adoro esses momentos de amizade que a gente tem, parece que a gente sabe viver com coisas além de só beijos e abraços. (por favor, vamos fazer mais idiotices juntos! hahahah!)
e sério, por mais que a gente brigue, que a gente sinta dúvida de nossos sentimentos, mesmo que a vida queira traçar para nós destinos diferentes, e mesmo que a gente não case na praia e tenha sete filhos e fique até a eternidade juntos, eu vou sempre te amar, mais intensamente do que eu te amava há um ano, e menos do que eu te amarei em breve, mas saiba que meu coração sempre baterá por você...
eu te amo, sempre, e independente de qualquer coisa.
;*
Obs: você não sabe quantas vezes eu editei esse texto, juro que era pra ele ser pequeno, mas você sabe que quando eu me inspiro, eu acabo falando demais. xD
domingo, 26 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
minha doce infância.
Já que amanhã é dia das crianças, vamos falar sobre infância, já que eu não vivo mais nela.
Volta e meia eu me pego pensando em como seria bom se eu ainda fosse uma criança sem obrigações, que passa de ano direto e nem precisa se preocupar com notas, não precisa se preocupar com nada.
Mas sei lá, até onde é bom ser criança? Você não pode ver filmes pra gente grande, você não é levada a sério, você tem que sair da mesa de jantar quando os assuntos polêmicos começam a ser discutidos, e você sempre é o culpado de tudo.
Eu nunca fui uma criança normal, eu acho. Primeiro que por ser filha única, todos acham que somos mimados. Eu não peguei esse mal de filho único, eu nunca ganhei tudo que eu queria, sempre quis aquele tênis de plástico da Sandy, e aquela sandália rosa de saltinho da Barbie, mas em troca eu ganhava um Conga, que eu achava a coisa mais cafona do mundo, morria de vergonha de usar, mas em compensação, eu ganhei o meu tão desejado tênis patins, todo mundo tinha, e eu amava ele, até o dia que ele não entrou mais no meu pé.
Eu também nunca vivi num mundo cor de rosa, e cheio de arco-íris, eu sempre estava ligada nos conflitos familiares, que toda família tem, sempre fui chamada de precoce, sempre pensei em sexo. (HAHAHA.)enfim, sempre tive a cabeça pra frente, mas às vezes eu acho que sou mais criança do que todas as meninas da minha idade. Choro quenem um bebê quando sinto saudade, ou quando to triste, me chateio por coisas idiotas, e sinto ciúme do que é meu, sou egoísta e às vezes egocentrista, sou chata e reclamo muito dos outros sem ver meus defeitos.
Enfim, só queria voltar à minha doce infância...♥
;*
Volta e meia eu me pego pensando em como seria bom se eu ainda fosse uma criança sem obrigações, que passa de ano direto e nem precisa se preocupar com notas, não precisa se preocupar com nada.
Mas sei lá, até onde é bom ser criança? Você não pode ver filmes pra gente grande, você não é levada a sério, você tem que sair da mesa de jantar quando os assuntos polêmicos começam a ser discutidos, e você sempre é o culpado de tudo.
Eu nunca fui uma criança normal, eu acho. Primeiro que por ser filha única, todos acham que somos mimados. Eu não peguei esse mal de filho único, eu nunca ganhei tudo que eu queria, sempre quis aquele tênis de plástico da Sandy, e aquela sandália rosa de saltinho da Barbie, mas em troca eu ganhava um Conga, que eu achava a coisa mais cafona do mundo, morria de vergonha de usar, mas em compensação, eu ganhei o meu tão desejado tênis patins, todo mundo tinha, e eu amava ele, até o dia que ele não entrou mais no meu pé.
Eu também nunca vivi num mundo cor de rosa, e cheio de arco-íris, eu sempre estava ligada nos conflitos familiares, que toda família tem, sempre fui chamada de precoce, sempre pensei em sexo. (HAHAHA.)enfim, sempre tive a cabeça pra frente, mas às vezes eu acho que sou mais criança do que todas as meninas da minha idade. Choro quenem um bebê quando sinto saudade, ou quando to triste, me chateio por coisas idiotas, e sinto ciúme do que é meu, sou egoísta e às vezes egocentrista, sou chata e reclamo muito dos outros sem ver meus defeitos.
Enfim, só queria voltar à minha doce infância...♥
;*
terça-feira, 7 de outubro de 2008
olhos brilhantes.
Eu sempre fui uma menina muito deslumbrada com a vida, as pessoas que me conhecem sabem disso.
Quando eu era pequena eu sempre achava que existia aquelas histórias de contos de fadas, com príncipes, e eu sempre achei que algum dia eu ia encontrar meu príncipe.
Eu cresci em uma cidade bem pequena, sem muitas coisas pra fazer. Lá não tem praia, os shoppings são ruizinhos, e os cinemas são piores ainda, mas de algum modo, eu só me sinto completa estando lá.
Quando minha mãe chegou um dia pra mim e me falou que a gente ia pra São Paulo, eu não fazia idéia do que era a grandeza de uma fala dessas. Claro, eu já tinha vindo pra cá algumas vezes, mas nada permanente, nem de um mês, nem de nada. Eu tinha oito anos. Acho que eu nunca senti tanto medo, tanta fraqueza, nunca me senti tão impotente. Eu lembro que eu escrevia no meu diário planinhos para tentar convencer meus pais a não se mudarem, e eu nçao queria me separar da minha família, não queria ir embora. tenta falar pra uma criança de oito anos que ela vai se mudar pra uma cidade mil vezes maior da que ela mora pra ver o que ela vai falar!
Enfim, quando eu cheguei aqui, sabendo que só voltaria dali a seis meses pra minha pequena cidade, eu cheguei na rodoviária seis da manhã. Eu peguei um táxi, e cheguei num prédio grande, bem grande (detalhe: sempre morei em casa), com um piscinão, uma quadra, tudo. Meus olhos brilharam como nunca haviam brilhado antes, e como toda criança, logo esqueci da saudade e de tudo, vi que não devia ficar me remoendo, e resolvi aproveitar a nova vida que havia começado para mim.
O que eu quero dizer com isso? Bom, na verdade eu também não sei, mas o que eu sempre levarei pra minha vida, são as minhas experiências de vida. Eu já tô aqui há seis anos, e em seis anos, MUITA coisa aconteceu na minha vida, muitas reviravoltas, muitas surpresas, mas também coisas ruins, mas sempre que te surgir uma oportunidade inovadora e possível, nunca desista, nunca ande ara trás, veja sua vida para frente, e não empaque no passado! A saudade pode aparecer, mas sempre coisas felizes passarão por cima da saudade, e as coisas que você descobrirá no seu novo mundo, tenha certeza, você leva para a vida toda. :)
;*
Quando eu era pequena eu sempre achava que existia aquelas histórias de contos de fadas, com príncipes, e eu sempre achei que algum dia eu ia encontrar meu príncipe.
Eu cresci em uma cidade bem pequena, sem muitas coisas pra fazer. Lá não tem praia, os shoppings são ruizinhos, e os cinemas são piores ainda, mas de algum modo, eu só me sinto completa estando lá.
Quando minha mãe chegou um dia pra mim e me falou que a gente ia pra São Paulo, eu não fazia idéia do que era a grandeza de uma fala dessas. Claro, eu já tinha vindo pra cá algumas vezes, mas nada permanente, nem de um mês, nem de nada. Eu tinha oito anos. Acho que eu nunca senti tanto medo, tanta fraqueza, nunca me senti tão impotente. Eu lembro que eu escrevia no meu diário planinhos para tentar convencer meus pais a não se mudarem, e eu nçao queria me separar da minha família, não queria ir embora. tenta falar pra uma criança de oito anos que ela vai se mudar pra uma cidade mil vezes maior da que ela mora pra ver o que ela vai falar!
Enfim, quando eu cheguei aqui, sabendo que só voltaria dali a seis meses pra minha pequena cidade, eu cheguei na rodoviária seis da manhã. Eu peguei um táxi, e cheguei num prédio grande, bem grande (detalhe: sempre morei em casa), com um piscinão, uma quadra, tudo. Meus olhos brilharam como nunca haviam brilhado antes, e como toda criança, logo esqueci da saudade e de tudo, vi que não devia ficar me remoendo, e resolvi aproveitar a nova vida que havia começado para mim.
O que eu quero dizer com isso? Bom, na verdade eu também não sei, mas o que eu sempre levarei pra minha vida, são as minhas experiências de vida. Eu já tô aqui há seis anos, e em seis anos, MUITA coisa aconteceu na minha vida, muitas reviravoltas, muitas surpresas, mas também coisas ruins, mas sempre que te surgir uma oportunidade inovadora e possível, nunca desista, nunca ande ara trás, veja sua vida para frente, e não empaque no passado! A saudade pode aparecer, mas sempre coisas felizes passarão por cima da saudade, e as coisas que você descobrirá no seu novo mundo, tenha certeza, você leva para a vida toda. :)
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domingo, 5 de outubro de 2008
Amor.
Tem vezes na nossa vida que a gente percebe o que é amor. Eu percebi. Na verdade, na nossa vida, existem vários tipos de amores. O amor casual, o amor fraternal, o amor maternal, o amor de verdade, o amor da vida, o amor eterno, o amor de uma semana, mas todos eles tem uma intensidade diferente.
Acho que todos nós temos um pouco de cada um desses amores, além dos quais eu nao citei, e sei lá, e bom sentir todos esses amores, faz você ter um diversidade dentro de si próprio.
O amor machuca, independente de qual tipo seja, e isso é certo, sempre acontecerá, sempre machucará, mas cabe a nós decidir por quais sofrer, e por quais abrir mão. Eu já sofri, e também já tive que abrir mão, a gente sempre fica no impasse, mas no final, felizmente, as coisas acabam ficando bem.
É fato: amar é bom, amar nos completa, amar nos satisfaz, e nos faz feliz. Mas eu aprendi, finalmente, que a vida não é feita só de amor, se fosse, seria mais fácil, com certeza, mas às vezes é preciso pôr o amor de lado e pensar mais com a cabeça. Pode ser frieza, mas é só uma forma de auto-proteção.
Somente ame, se entregue quando tiver certeza, chore quando se sentir não amada, e sorria quando alguém falar que te ama, e não duvide, pois "eu te amo", no fundo, sempre será verdadeiro, muito ou pouco, mas sempre será.
Acho que todos nós temos um pouco de cada um desses amores, além dos quais eu nao citei, e sei lá, e bom sentir todos esses amores, faz você ter um diversidade dentro de si próprio.
O amor machuca, independente de qual tipo seja, e isso é certo, sempre acontecerá, sempre machucará, mas cabe a nós decidir por quais sofrer, e por quais abrir mão. Eu já sofri, e também já tive que abrir mão, a gente sempre fica no impasse, mas no final, felizmente, as coisas acabam ficando bem.
É fato: amar é bom, amar nos completa, amar nos satisfaz, e nos faz feliz. Mas eu aprendi, finalmente, que a vida não é feita só de amor, se fosse, seria mais fácil, com certeza, mas às vezes é preciso pôr o amor de lado e pensar mais com a cabeça. Pode ser frieza, mas é só uma forma de auto-proteção.
Somente ame, se entregue quando tiver certeza, chore quando se sentir não amada, e sorria quando alguém falar que te ama, e não duvide, pois "eu te amo", no fundo, sempre será verdadeiro, muito ou pouco, mas sempre será.
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